O que é a Terapia Ocupacional Infantil Filipa Rouxinol Saúde

O que é a Terapia Ocupacional Infantil?

O que é a Terapia Ocupacional Infantil? Como saber se o meu filho precisa de acompanhamento do Terapeuta Ocupacional? O que faz o Terapeuta Ocupacional?
Estas são algumas das dúvidas com que os pais/cuidadores se deparam em relação à Terapia Ocupacional.

O que é a Terapia Ocupacional Infantil?

O que é a Terapia Ocupacional Infantil? Como saber se o meu filho precisa de acompanhamento do Terapeuta Ocupacional? O que faz o Terapeuta Ocupacional?
Estas são algumas das dúvidas com que os pais/cuidadores se deparam em relação à Terapia Ocupacional.

 
O que é a Psicologia Infantil? Filipa Rouxinol Saúde Mental

A Terapia Ocupacional Infantil, também denominada de Terapia Ocupacional Pediátrica, é uma área da saúde que atua na prevenção e/ou resolução/reabilitação de problemas que possam estar a afetar a criança ou o adolescente.

Ela tem como objetivo facilitar e capacitar a realização das atividades do dia-a-dia que estas possam ter dificuldades em realizar, por força de alguma condição clínica: motora, cognitiva e socioemocional.

Atividades da vida diária, tais como:

  • Autocuidados, higiene e cuidados pessoais: dificuldades em tomar banho, vestir, alimentação, entre outras.
  • Brincar
  • Atividades sociais e educacionais, como as atividades necessárias à aprendizagem: ex.º escrita.
  • Outras atividades comuns nas crianças

Estas condições, podem estar presentes desde o nascimentoserem desenvolvidas com a idade ou resultarem de algum tipo de lesão adquirida, e são elas que permitem apurar se uma criança/adolescente necessita de acompanhamento por parte de um Terapeuta Ocupacional.

Como saber se o meu filho precisa de Terapia Ocupacional?

Existem diversos indicadores que sugerem que a criança beneficiaria da intervenção de um Terapeuta Ocupacional.
Dá-mos alguns exemplos comuns e de linguagem prática para um melhor entendimento:

  • Parece desajeitada, tropeça ou derruba coisas com facilidade.
  • Tem dificuldade em usar talheres, tesouras ou pegar em lápis.
  • Parece desajeitado ou descoordenado nos seus movimentos.
  • Não consegue vestir-se sozinho, abotoar botões das camisas, abrir camisolas com fechos e/ou fazer o laço nos sapatos.
  • Brinca sempre da mesma forma e com os mesmos brinquedos, e apresenta dificuldade em ter novas ideias para brincar ou em saber como brincar com os brinquedos.
  • Tapa os ouvidos ou chora quando existem barulhos altos/inesperados.
  • Fica perturbado quando tem de tocar em diferentes texturas, tais como, alimentos diferentes, etiquetas, roupas, etc.
  • Recusa atividades que envolvam movimento, como andar de baloiço e escorrega.
  • Tem dificuldade em tarefas como atirar uma bola, correr, saltar, trepar.
  • Tem dificuldade em realizar movimentos de forma fluída e ritmada.
  • Cai mais frequentemente que as outras crianças e/ou tem tendência a tropeçar e a bater nas coisas.
  • Tem dificuldade em montar puzzles ou fazer construção de blocos.
  • Não mantém o contacto ocular ou o mesmo é fugaz, e parece ter problemas em focar os olhos em objetos em movimento.
  • Não consegue manter-se sentado “direito” na cadeira.
  • Está sempre desatento, não se mantém sentado.
  • Confunde constantemente esquerda/direita ou as noções cima/baixo.
  • Frustração fácil, birras frequentes sem causa aparente.
  • Quando já sabe escrever tem uma escrita desorganizada, ilegível, dificuldade no espaçamento das letras e em respeitar as margens e contornos.
  • Tem dificuldade em cortar por cima das linhas ou colar imagens no local correto.

Estes e muitos outros comportamentos, podem ser considerados normais em determinada fase do desenvolvimento.
Mas, por vezes, alguns comportamentos/atitudes são extremamente difíceis ou intensos para a faixa etária da criança/adolescente, ou então, já não era esperado que se manifestassem.
É, por isso, importante compreender o que significam!

Quais as suas áreas de atuação?

  • Perturbação da Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA).
  • Dificuldades de aprendizagem: Dislexia, Disortografia, Discalculia, Disgrafia.
  • Disfunção de integração sensorial.
  • Atenção e agitação psicomotora.
  • Dificuldades na motricidade fina e/ou global.
  • Dificuldades nas atividades da vida diária: alimentação, higiene pessoal, vestir/despir.
  • Dificuldades motoras: coordenação, equilíbrio, planeamento motor.
  • Dificuldades no brincar.
  • Atraso Global do Desenvolvimento.
  • Hiper ou hipo-sensibilidade: ao toque, som, luz ou movimento.
  • Problemas de atenção, regulação emocional e agitação psicomotora.
  • Dificuldades de interação e/ou participação social.
  • Perturbações da alimentação.

O que faz o Terapeuta Ocupacional?

Os Terapeutas Ocupacionais que trabalham com crianças ou adolescentes têm conhecimento sobre os diferentes estádios de desenvolvimento e quais as competências a atingir em cada fase, no que diz respeito ao desenvolvimento físico, cognitivo, comportamental e socioemocional. 
Trabalham de forma a que eles possam ter o melhor desempenho possível em todas as ocupações do seu dia-a-dia, o que inclui a capacidade para brincar, comer, tratar da higiene, vestuário, atividades escolares, interação com os pares e adultos em vários contextos.
Desta forma, o Terapeuta Ocupacional, avalia as funções sensorio-motoras, percetivas e socio emocionais que afetam as condições atrás referidas, de modo a implementar um plano de intervenção específico para as suas necessidades tendo em conta os seus pontos fortes e as competências que necessitam de serem desenvolvidas.

São aplicados testes diferenciados e especializados de forma a procederem à avaliação das competências específicas, no entanto, é através do brincar que avalia e intervém seguindo as particularidades, motivações e interesses da criança e/ou adolescente. Este processo deve sempre ser suportado com o envolvimento da família.

E os pais ou cuidadores, como podem ajudar?

Os pais ou cuidadores e os familiares mais próximos têm um papel central no envolvimento neste tipo de intervenção, nomeadamente:

  • Envolvimento no plano de intervenção.
  • Comunicar toda a informação ao Terapeuta Ocupacional que seja importante ou pertinente.
  • Troca de informação com os profissionais de saúde que acompanham o plano de intervenção, e comunidade escolar caso haja essa necessidade.
  • Aquisição de conhecimentos através dos profissionais nomeadamente: o conhecimento de cada etapa do desenvolvimento.
  • Realização de atividades e/ou aquisição de brinquedos, recomendados pelo terapeuta, de acordo com a fase de desenvolvimento da criança,.
  • Registo da evolução do acompanhamento terapêutico.

Se o seu filho(a) apresenta alguns destes comportamentos/dificuldades, saiba que o Terapeuta Ocupacional é o profissional adequado para ajudá-lo, de forma, a implementar um plano de intervenção específico de acordo com as suas necessidades.

 

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